quinta-feira, 19 de dezembro de 2013


Teoria da aprendizagem significativa - TAS



A teoria de aprendizagem significativa tem um nome que já diz o seu enfoque de forma bem clara, se refere a teoria de aprendizagem com significado, ou seja, é aquela que procura uma forma de fixar a aprendizagem com base em um conhecimento prévio, chamado de subsunçor, que se relacione com o a estrutura cognitiva do aprendiz, e que possa ter uma interação com o novo conhecimento adquirido. Simplificando, a aprendizagem significativa é a interação entre novos conhecimentos e conhecimentos prévios. Esses conhecimentos prévios podem ser representacionais, que são relacionados com imagens ou sentido físico; idéia que são imaginações, o abstrato em si; o conceito que é a definição do objeto de aprendizagem; e a proposição, que é a relação dos conceitos.Esses conhecimentos prévios servem como base, uma âncora para os novos conhecimentos. Desta forma a aprendizagem significativa pode ser representacional, conceitual e proposicional.
Em contrapartida existe outro tipo de aprendizagem chamado de aprendizagem mecânica, que é o oposto a aprendizagem significativa, uma vez que a mecânica como já diz o nome, ocorre de uma forma mais mecanizada, ocorre de forma literal, arbitrária e sem significado que é o oposto da proposta significativa. A aprendizagem mecânica é necessária para a formação de conceitos, depois ocorre a assimilação de conceitos que é onde se entra a aprendizagem significativa.
No caso de não haver um subsunçor para iniciar a interação com o novo conhecimento, existe a opção dos organizadores prévios ou avançados, que aconselha que o organizador prévio deva possuir uma fundamentação lógica: possuem – se idéias relevantes, estabelecidas e disponíveis na estrutura cognitiva para logicamente novas idéias possam ser significativas sejam formadas, e assim realmente significativas e estáveis. Ou as idéias mais gerais e inclusivas como idéias ancoradas alteradas adequadamente pode oferecer maior estabilidade se realmente disponível na estrutura cognitiva. Ou ainda o fato de um organizador tentar identificar um conteúdo relevante e indicar de modo explicito a relevância do novo material de aprendizagem. Um exemplo é o uso de de mapa conceitual, apresentado antes da aula expositiva.
No caso de ainda não haver uma idéia prévia clara, pode ainda utilizar-se de outros artifícios de aprendizagem, como um pseudo-organizador prévio para fazer uma ponte entre a interação dessas idéias, um exemplo disso é a analogia, onde é feita a comparação entre uma idéia e outra, detalhando semelhanças e diferenças, e depois que é consolidado o constructo, a idéia do análogo é abandonada, fixando assim a aprendizagem.



Imagem 01: David Ausubel - http://www.biografiasyvidas.com/biografia

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