UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

Instrumentação 2

Prof: Saulo Seiffert

Alunas: Tássia Assunção e Loren Vaz Martins

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Instrumentação 2

Prof: Saulo Seiffert

Alunas: Tássia Assunção e Loren Vaz Martins

Questão ENEM dupla:

Competência: 4 Habilidade: 14

Texto de apoio:

O fígado é a maior glândula do corpo humano, pesando aproximadamente 1,4 kg e fica na lateral superior direita da cavidade abdominal. Tem muitas funções importantes para o organismo.

Assinale a alternativa que corresponde corretamente a uma das funções do fígado:  

a)    A desintoxicação das células do fígado ocorre de forma facilitada, pois o álcool provoca a aceleração da síntese de proteína e glicose e interrompo a quebra de lipídeos e carboidratos.

b)    A liberação de hormônios produzidos pelo fígado podem ser afetados pelo consumo excessivo de álcool, pois o etanol (CH3 CH2 OH) inibe a liberação de elétrons para a principal via metabólica desse órgão.

c)    O fígado produz uma secreção digestiva chamada bile, que é responsável pela emulsificação do alimento facilitando a digestão no intestino delgado.

d)    As “bebedeiras” frequentes podem levar a uma doença denominada cirrose, em que o fígado inflama e destrói o tecido hepático.

e)    O etanol é uma molécula que possui muito O2 na sua formula (CH3 CH2 OH), e na sua quebra no fígado libera esse O2 nas células hepáticas facilitando a desintoxicação.

Resposta: C 

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Instrumentação 2

Prof: Saulo Seiffert

Aluna: Tássia Assunção - 20901258

Plano de aula - Parasitologia

Inst. de Ensino: E.E. Inspetora Dulcineia Varela Moura

Disciplina: Biologia Professor(a): Tássia Assunção

Série/Ano: 2°  Ensino: Médio Tempo: 02 Turma: 03 Quantidade: 25

Tema gerador: Saúde e meio ambiente

Objetivos: Conhecer o ciclo de vida dos helmintos que são vermes invertebrados, e ainda as doenças causadas por esses parasitas, bem como seus mecanismos de transmissão e como trata-las e preveni-las.

Competência/ habilidade: 8. 30 – Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando aquelas que visam à preservação e a implementação da saúde individual, coletiva ou do ambiente.

Conteúdo: Parasitologia, verminose

Conceitos: Helmintos, verminose, ciclo de vida, helmintos, nematelmintos

Estratégia: Colagem do ciclo de vida de helmintos em cartolina com descrições focadas em doenças, prevenções, tratamento, melhorias na saúde pública, e limpeza ambiental.

Procedimento: Os alunos serão divididos em grupos de 5 alunos e cada grupo receberá um kit contendo o material para a colagem do ciclo na cartolina e roteiro para a realização da atividade. Após a colagem do ciclo, os alunos se organizarão para a apresentação do cartaz para os demais alunos e professor.

Recursos: Ciclo recortado, cartolina, cola, canetinhas coloridas, livro didático, revistas do conteúdo

Avaliação: Cada grupo será avaliado pela colagem correta do ciclo, do relatório individual do vídeo e o questionário avaliativo individual. 

Roteiro de aula

- Video didático sobre parasitoses por vermes (Ascaridíase, teníase, ancilostomose, esquistossomose, filariose);

- Aula expositiva com uso de data-show;

- Sorteio de material para cada grupo, em que cada um ficara responsável pela colagem do ciclo e as descrições focadas em doenças, prevenções, tratamento, melhorias na saúde pública, e limpeza ambiental.;

·         Grupo 1: Ascaridíase

·         Grupo 2: Teníase

·         Grupo 3: Ancilostomose

·         Grupo 4: Filariose

·         Grupo 5: Esquistossomose

- Entrega de kit para cada grupo; Cada kit conterá: ciclo de um parasita helminto, roteiro de cada grupo; revistas sobre parasitoses e livro didático fornecido pelo professor, e questionário avaliativo individual;

- Apresentação do cartaz;

- Entrega do relatório do vídeo;

- Entrega do questionário avaliativo individual;

Roteiro por grupo

- O ciclo do verme deve ser montado com uso de cola na cartolina;

- As anotações sobre doenças, prevenções, tratamento, melhorias na saúde pública, e limpeza ambiental para evitar contaminação por verminoses serão pesquisadas no livro didático e nas revistas, e serão anotadas na cartolina com o uso de canetinhas coloridas.

- Apresentação do cartaz;

- Entrega do questionário avaliativo e do relatório do vídeo;

Cada grupo receberá juntamente com o kit o seguinte roteiro:

Relatório Avaliativo

Escola:

Data:

Nome:                                                                                  Série:                         Turma:

1. Descreva os ciclos das parasitoses por helmintos que você conhece viu na aula;

2. Você já foi acometido por algum desses parasitas? Se sim, qual? Quais sintomas você observou?

3. Quais as medidas de prevenção e higiene você conhece que são recomendadas para evitar a contaminação por esses parasitas?

4. Quais as medidas que você acha que devem ser tomadas para cuidar do meio ambiente e assim evitar a contaminação por helmintos?

Figura 1. Ciclo ascaridíase

Figura 2. Esquistossomose

Figura 3. Filariose

Figura 4. Teníase

Figura 5. Ancilostomose

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Instrumentação 2

Prof: Saulo Seiffert

Aluna: Tássia Assunção - 20901258

Questões individuais - ENEM

Texto de apoio:

Para o bom funcionamento do nosso organismo no desempenho de atividades como crescer, fazer atividades físicas e mentais, ir à escola, brincar, trabalhar, enfim, viver  e manter o nosso organismo, nós precisamos consumir alimentos. Ou seja, para que possamos permanecer vivos, renovar continuamente as células, desenvolver o nosso corpo e manter as atividades vitais, necessitamos de alimentos, pois são eles que fornecem energia para o nosso corpo.

Mas o que acontece com os alimentos que ingerimos? Como os nutrientes dos alimentos são quebrados a moléculas minúsculas e chegam às células do nosso corpo? E como geram energia para nosso organismo funcionar? Para isso contamos com uma serie de processos fisiológicos físicos ou mecânicos e químicos. Nos processos mecânicos temos alguns órgãos desenvolvidos para esse intuito, como a língua e os dentes, para que possamos triturar os alimentos e o ingerir. Outros órgãos liberam enzimas, ou seja, agentes biológicos que catalisam reações, aumentando a eficácia e velocidade das reações de quebras de substancias em moléculas menores para que possam ser englobadas para dentro das células e desse forma passar por reações metabólicas para o fornecimento energético para o organismo.

Competência:   4          Habilidade: 14

Lucas estava em uma lanchonete e comia um sanduíche de pão, carne e maionese. Com base nessa informação assinale a afirmação CORRETA relativa à digestão e absorção de nutrientes em cada fase da digestão:

      a) A digestão da carne inicia-se na boca por meio da enzima pitialina, a do pão no estômago, e o fígado produz a bile que auxiliará na digestão da maionese.

      b)  A digestão da carne inicia-se na boca por meio de uma enzima proteolítica, a do pão no intestino e é papel do fígado produzir o suco gástrico que irá auxiliar na digestão da maionese.  

      c) A digestão do pão começa na boca por meio da enzima pitialina, a carne é quebrada no estômago por meio de proteases e os lipídios da maionese são digeridos com auxilio da bile que é produzida pelo fígado.

      d)A digestão do pão e da carne começa no estômago e a maionese é digerida por lipases no intestino delgado 

       e)  A digestão do pão começa na boca por meio da enzima pitialina, a carne é quebrada no estômago por meio de proteases e os lipídios da maionese são digeridos com auxilio da bile que é produzida pela vesícula biliar.

Resposta: C

Texto de apoio:

Uma das grandes procuras por profissionais biólogos botânicos ou paisagistas é a necessidade de ornamentação de praças, jardins, eventos, e até mesmo manutenção de um jardim domestico. Para cultivar flores, é necessário o conhecimento de algumas técnicas de jardinagem e também da fisiologia das plantas. Dentre essas técnicas se encontra a poda, as pragas especificas de cada espécie, temperatura, luz solar, solo, adubação, e reprodução. Nesse ultimo ponto focamos a necessidade de o jardineiro observar como pode manter um jardim vistoso e ate mesmo de cruzar espécies, gerando rosas de cores e pétalas diferentes por exemplo. Podemos observar esses cruzamentos-testes em algumas instituições de pesquisa e também em alguns ramos da biologia molecular para cruzamentos in vitro.

Competência:               1          Habilidade:  4

Um biólogo recebeu uma proposta de ornamentar um jardim; A proposta era que no jardim as flores tivessem as seguintes características: planta herbácea, caule do tipo rizoma, flores de pétalas de cor rosa e de fácil propagação por semente ou brotação. Para obter plantas exatamente iguais ao modelo descrito, assinale a alternativa que seria a melhor escolha para o biólogo montar o jardim.

a)     O biólogo deve usar flores de reprodução sexuada, já que seus descendentes são iguais à geração parental.

b)    O biólogo deve usar reprodução sexuada, já que a troca genética beneficia a variação genética, gerando flores mais fortes para sobreviverem em um jardim público.

c)     O biólogo deve usar retirar o gametófito das flores, dessa forma elas não terão como ser polinizadas por pólen de flores de cor de pétalas diferentes, mantendo assim uma população de flores de pétalas de cor rosa.

d)    O biólogo deve cruzar no mesmo jardim flores de cor de pétalas vermelhas e brancas, dessa forma obterá uma população de flores 100% rosa.

e)     O biólogo deve retirar as sépalas das flores, dessa forma, com a corola exposta, as pétalas ficam mais visíveis e não sofrem adaptações para alternância de geração mantendo-se da cor rosa e com rizomas visíveis.

Resposta: A

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Instrumentação 2

Prof: Saulo Seiffert

Aluna: Tássia Assunção - 20901258

Teoria de Gaston Bachelard

A teoria do descontinuismo que consiste em que o desenvolvimento da ciência de da por rupturas, ou seja, quando teorias antigas são substituídas por teorias novas, quando uma fase é substituída por outra. Quando teorias já existentes não conseguem explicar novos eventos, é necessário criar novas hipóteses para uma futura pesquisa e consequentemente formular uma nova teoria.  Gaston Bachelard foi defensor desta teoria, para ele o progresso da ciência faz-se “dizendo não” as teorias e concepções anteriores. Outros defensores desta teoria são Thomas Kuhn que acreditava que a mudança ocorria em todo o paradigma e não apenas na teoria e Karl Popper que não acreditava que o desenvolvimento da ciência se dava pelo acumulo de conhecimentos, para ele novas teorias substituem ou corrigem teorias anteriores. A teoria continuista afirma que o desenvolvimento da ciência é linear e se dá pela acumulação de conhecimentos, ou seja, os conhecimentos novos acrescentam-se aos anteriores sem os pôr em questao. Novas teorias surgem, mas com raizes em teorias antigas.

Gaston Bachelard  foi um filósofo e poeta francês que estudou sucessivamente as ciências e a filosofia. Seu pensamento está focado principalmente em questões referentes à filosofia da ciência. Sua obra pode ser dividida em duas: a obra diurna e a obra noturna. No que diz respeito principalmente às ciências exatas, ele diz que foi e é necessário superar ou haver uma transposição de uma série de obstáculos epistemológicos, isto é, entraves à aprendizagem, para que a construção do espírito cientifico se efetive. Esses são obstáculos que os professores devem estar atentos, para que não estejam presentes em seu modo de ensinar, no ambiente da sala de aula e nos recursos didáticos usados. Alguns dos principais obstáculos epistemológicos, segundo Bachelard, que não só causam a estagnação da construção do pensamento científico, mas também contribuem para o seu retrocesso.  Alguns desses obstáculos são:

1.        A experiência primeira - Nesse obstáculo, dá-se preferência às imagens e não às ideias. Por exemplo, quando o professor busca fazer um experimento, ele deve tomar o cuidado para que este seja apenas uma ferramenta auxiliar ao conhecimento ensinado na teoria, e não deixar que esse experimento seja só uma sucessão de resultados visualmente interessantes.

2.        Conhecimento geral – Se não houver uma explicação, no obstáculo anterior, ocorrerá uma generalização. Essa ocorre quando uma lei fica tão clara, completa e fechada, que dificulta o interesse pelo seu estudo mais aprofundado e pelo seu questionamento. Isso pode levar à imobilidade do pensamento. Portanto, generalizações pré-científicas, podem tornar-se um conhecimento extremamente vago.

3.        Obstáculo verbal - Há uma tendência de se associar uma palavra concreta a uma abstrata, por exemplo, o uso de analogias, metáforas, que se forem usados de forma errada, muitas vezes dificultar e criar obstáculos para o aprendizado. Para estas devem ser usadas depois da teoria e não antes, pois devem ser um auxílio e não o foco principal.

4.        Conhecimento Unitário e pragmático - Trata-se da crença numa unidade harmônica do mundo; assim, diversas atividades naturais se tornam manifestações de uma só natureza.

5.        Substancialismo - Esse obstáculo “pode ser em parte oriundo do materialismo promovido pelo uso de imagens ou da atribuição de qualidades” Por exemplo, na Lei de Boyle, atribuíam-se à eletricidade algumas qualidades como viscosidade, tenacidade e untuosidade; como se ela fosse uma cola, um espírito material.

6.        Realismo - Para o realista, a substância de um objeto é aceita como um bem pessoal. Segundo Bachelard, todo realista é um avarento e todo avarento é um realista.

7.        Animismo - O uso de atributos humanos no ensino de ciências pode ser considerado um entrave para a aprendizagem. Isso significa animar, atribuir vida e características humanas às substâncias para explicar fenômenos.

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE BIOLOGIA II

PROFESSOR: SAULO SEIFFERT

ALUNA: TÁSSIA ASSUNÇÃO – 20901258

ESTRATEGIA DE AULA COM EXPERIMENTO DE OBSERVAÇÃO

O processo de uma atividade experimental de observação é bastante útil pois proporciona uma forma de observação de um determinado fenômeno que seja possível atuar sobre variáveis. Um exemplo de aula experimental pode ser a observação da metamorfose de um girino ate que se torne um sapo adulto. 

Uma forma de explorar essa estratégia de aula, é montar um aquário com um girino como habitante. Os alunos terão algumas aulas para a observação do desenvolvimento e identificação do animal existente no aquário. Dessa forma, será possível fazer uma comparação da morfologia inicial do animal, com a transformação de transição e a morfologia final do animal.

As aulas seriam divididas em 3 e seriam da seguinte forma:

- Aula 1 – Problema: Que animal é esse?

Observação dos animais presentes no aquário, cada aluno deverá fazer um desenho e descrição do animal em seu caderno.

- Aula 2 – Problema: Quais as mudanças ocorridas no animal desde a observação inicial na aula um?

 Cada aluno deverá fazer um desenho e descrição do animal em seu caderno.

- Aula 3 – Problema: Houve mudanças no animal?

Cada aluno deverá fazer um desenho e descrição do animal em seu caderno.

Avaliação: Com os dados obtidos com a observação, cada aluno deverá fazer uma comparação das mudanças que ocorreram no animal no decorrer das  três aulas, e identifica-lo no reino animal (peixe ou anfíbio).

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE BIOLOGIA II

PROFESSOR: SAULO SEIFFERT

ALUNA: TÁSSIA ASSUNÇÃO – 20901258

RESUMO TEORIA DA EDUCAÇÃO DE NOVAK – CAP. 12

Joseph D. Novak, professor da Universidade de Cornell nos Estados Unidos é coautor da segunda edição do livro da teoria da aprendizagem significativa de Ausubel. A colaboração de Novak é tão grande, que a teoria de Ausubel devia ser chamada de teoria de Ausubel e Novak. A proposta do ultimo é mais ampla na qual a TAS é integrante, um conceito-chave. Partindo da ideia de que educação é o conjunto de experiências (cognitivas, afetivas e psicomotoras) que contribuem para o engrandecimento do indivíduo para lidar com a vida diária.

A premissa básica dessa teoria é que os seres humanos fazem três coisas: pensam, sentem e atuam (fazem), segundo ele, deve-se considerar cada um destes elementos e ajudar a explicar como se pode melhorar as maneiras pelas quais os humanos agem. Qualquer evento educativo e uma ação para trocar significados (pensar) e sentimentos entre o aprendiz e o professor.

Schwab propôs em 1973 os “lugares comuns” da educação, e posteriormente essa teoria foi ampliada por Novak. A teoria de Schwab propunha que qualquer fenômeno educativo envolve, direta ou indiretamente quatro elementos que ele chama de lugares comuns: o aprendiz (aprendizagem), o professor (ensino), matéria de ensino (currículo), e matriz social (meio, contexto). Um exemplo que podemos considerar é em um fenômeno educativo, de alguma maneira, alguém (aprendiz) aprende algo (adquire conhecimento) interagindo (trocando significados) com alguém (professor) ou alguma coisa (livro ou programa de computador) em um certo contexto (em uma escola, sociedade, cultura, regime politico). A esses quatro elementos, Novak acrescentou mais um que é ou deveria ser sempre presente nos eventos educacionais – a avaliação. Além de disso ele prefere o termo conhecimento em vez de matéria e elemento em vez de lugar comum. Portanto, os cinco elementos de Novak são: aprendiz, professor, conhecimento, contexto e avaliação.

A avaliação se encaixa porque muito do que acontece no processo ensino-aprendizagem-conhecimento-contexto depende da avaliação, ou como propõe Novak, muito do que acontece nas vidas das pessoas depende de avaliação.  Esses cinco pontos são essenciais na teoria de Novak em que qualquer evento educativo implica uma ação para trocar significados e sentimentos entre professor e aluno. Consideramos então que que o objetivo da troca de significados é a aprendizagem significativa de um novo conhecimento contextualmente aceito. Uma das condições para que ocorra esse tipo de aprendizagem é que o aluno apresente uma predisposição para aprender e a outra é que o material de aprendizagem seja potencialmente significativo. Como citado anteriormente, existe uma troca de significados e também uma troca de sentimentos, e essa predisposição para aprender esta intimamente relacionada com a experiência afetiva que o aprendiz tem no evento educativo. A hipótese de Novak é que a experiência afetiva é positiva e intelectualmente construtiva quando o aprendiz tem ganhos em compreensão, reciprocamente, a sensação afetiva é negativa e gera sentimentos de inadequação quando o aprendiz não sente que está aprendendo o novo conhecimento. A aprendizagem significativa requer predisposição para aprender, e ao mesmo tempo, gera esse tipo de experiência afetiva. No entanto, aprendizagem significativa não é sinônimo de aprendizagem correta, um aluno pode aprender de maneira significativa errado, ou seja, o aluno pode dar significados aos conceitos mas não são compartilhados pela comunidade de usuários, chamados de contextualmente errôneos.

O segundo estágio da aprendizagem significativa é a assimilação obliteradora, onde imediatamente após a interação entre o novo conhecimento e o conhecimento especificamente relevante, claro, diferenciado, por meio do qual o novo adquire significados e o preexistente ganha significados adicionais. Os significados adquiridos vão sendo progressivamente obliterados até atingirem o estagio final de significados residuais. Essa etapa em que ocorre a aquisição de um novo significado e a sua transferência em significado residual chama-se retenção.

Novak dedica ainda grande parte da sua teoria ao conceito da aprendizagem significativa e à facilitação desta aprendizagem por meio de duas estratégias instrucionais, o mapeamento conceitual e o vê epistemológico de Gowin.

Nem sempre aulas bem dadas poderão levar a uma mudança conceitual, no sentido de abandono definitivo dos significados alternativos e adoção dos significados científicos. Talvez uma saída seja uma construção de significados que vão obliterando significados alternativos ao invés de uma substituição.  

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INSTITUTO DE CIENCIAS BIOLOGICAS

INSTRUMENTAÇAO PARA O ENSINO DE BIOLOGIA II

PROFESSOR: SAULO SEIFFERT

ALUNA: TASSIA ASSUNÇAO – 20901258

RESENHA TEXTO 6

1 OS AUTORES

Maria Cristina da C. Campos

Doutora em Biologia pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (USP). Pesquisadora em ensino e aprendizagem de Ciências. Ex-professora na rede particular de Ensino Fundamental e Médio. Assessora de escolas na rede particular de Ensino Fundamental e Médio.

Rogério G. Nigro

Doutor em Ensino de Ciências e Matemática pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Biologia pelo Instituto de Biociências da USP. Pesquisador em ensino e aprendizagem de Ciências. Ex-professor na rede particular de Ensino Fundamental e Médio. Assessor de escolas na rede particular de Ensino Fundamental e Médio.


2 INFORMAÇOES BIBLIOGRÁFICAS

Titulo: Didática de Ciências: o ensino-aprendizagem como investigação

Autores: Maria Cristina da Cunha Campos, Rogerio Goncalves Nigro

Editora: FTD, 1999

ISBN: 8532242464, 9788532242464

Num. págs. 190 páginas

3 RESUMO

O texto fala de como o professor deve direcionar o conteúdo para um ponto de vista mais adequado para a faixa etária e nível cognitivo dos alunos. Na atividade Levando em conta a zona de desenvolvimento proximal em que os estudantes precisam da ajuda de outros colegas e professores por que ainda tem dificuldades para resolver uma questão por conta própria. Para nivelar o conteúdo de microrganismos para crianças de 1ᵃ serie, o professor optou por não utilizar o termo microrganismos, e sim seres pequenos e demonstrou por um experimento simples com uso de água q microscópio que esses seres existem embora não possamos vê-los sem a ajuda de um aparelho especifico. Vale ressaltar que nessa da atividade o professor definiu o problema, conduziu o desenvolvimento da atividade e a resposta, já que os alunos ainda estão desenvolvendo as suas capacidades cognitivas.

Na segunda atividade, os alunos estão começando a aprender a observar, então as crianças são orientadas pelo professor, que indica como e o que devem fazer no decorrer da atividade. É importante que o professor promova a aprendizagem de todos os conteúdos: conceituais, procedimentais, e atitudinais. Nesse estagio, os alunos desenvolveram suas habilidades de observação com a atividade da metamorfose dos girinos, e também a habilidade de fazer um registro do que foi observado. O professor ainda estimulou os alunos a tocarem nos girinos para não se limitarem apenas a observação visual, de forma a obterem um registro mais rico do objeto de observação.

Na terceira atividade o professor fez uma pergunta para os alunos, e estes por sua vez tiveram que montar uma tabela a partir dos dados obtidos nos registros e observações da aula anterior. Nesta fase o professor ainda auxilia os alunos a montar a tabela, mas deixa a formulação da resposta para os alunos fazerem por conta própria. Nesse ponto as crianças puderam utilizar suas observações do desenvolvimento dos girinos para outros seres vivos e assim construir relações mais amplas entre os conceitos desenvolvimento, fases do desenvolvimento e ser vivo. Dessa forma, o problema e o desenvolvimento da atividade foram dirigidas pelo professor, mas a resposta exigiu um intenso raciocínio e uso da habilidade de cognição dos alunos.  É possível que as respostas e argumentos nem sempre sejam coerentes com o conhecimento cientifico. Mesmo assim a atividade valeu para o desenvolvimento da habilidade de cognição para níveis gradualmente mais complexos.

Analise critica

Do meu ponto de vista, essa preocupação de nivelar o conteúdo para o nível cognitivo dos alunos é de grande importância, pois de fato alunos menores tendem a serem influenciados pela sua própria percepção da realidade , então ensinar ciências para estes alunos em especial se torna uma tarefa improdutiva se o conteúdo não for adaptado de forma a atender as suas habilidades ainda em desenvolvimento.

Ensinar o conceito microrganismos para crianças acaba se tornando muito difícil se o professor não regrar e pontuar de forma mais simples o objetivo da aula. Crianças tem um ponto de vista muito diferente do cientifico, para elas não importa muito que microrganismos tem nome cientifico em latim, que alguns causam doenças, ou que alguns foram descobertos por cientistas famosos, para elas o que importa é que eles existem e na imaginação delas podem ser mil coisas bem mais simples que um conceito cientifico.

Achei muito interessante a forma como os autores propuseram as atividades de forma a ir progressivamente estimulando as habilidades de observação, registrar fatos, e estimulo da cognição a partir dessas observações e ainda o estimulo de relacionar um evento com outro.  Estimular o desenvolvimento cognitivo progressivamente, adaptando uma habilidade de cada vez na minha opinião é muitíssimo importante pois não se pode exigir um conteúdo muito complexo para alunos que não tem uma base solida  para lidar com tais conteúdos.